Formação: Técnico em Fotografia - por Escola Focus - Enio Leite
2005
– Curso Básico de fotografia Cor – Abra (Academia Brasileira de Arte) – Beth Baroni
– Conhecendo a Luz –Enio Leite
– Interpretando a Luz – Enio Leite
– P & B e básico de Laboratório – Enio Leite
2006
– Construção da Luz – Enio Leite
– Fotografia Digital – Enio Leite
– Moda, Editorial e Books – Enio leite
– Fotojornalismo – Enio Leite
-- Still – Enio Leite
– Nu artístico – Foto Cine Clube Bandeirantes – Célio Coscia
– Fotografia como Expressão Artística –– Vera Albuquerque
– Universo da Cor – Walter Firmo
– Fotojornalismo – João Bittar
2007
- Luz Marginal a procura de um Corpo Vago- Gal Oppido – MAM
- Fotografia autoral I - Marcelo Greco - MAM
2008
- Fotografia Autoral II - Marcelo Greco - Cursando -MAM
Exposições e Bienal
–2006 – Exposição Coletiva
“Imagem de Mulher”
Participação com 03trabalhos fotográficos P&B – Nu Artístico com os títulos Feminal, Santo Graal, Mulher -2006 no
Espaço Cultural Boomer – FUNDEC -Sorocaba –SP
Realização: Grupo Imagem Núcleo de Fotografia e Vídeo de Sorocaba, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região.
- 2006 -- Bienal
XXIV Bienal de Arte Fotográfica Brasileira em Preto e Branco – 2006 – MIS - MUSEU DE IMAGEM E SOM- São Paulo- SP
Participação com dois trabalhos fotográficos P&B – Com Títulos Fênix II e III
Curadoria Iatã Cannabrava
- 2006 – Exposição Coletiva
Convidada a participar de Mostra paralela à Exposição “Distâncias”espaço cultural do Hotel Quatre Saisons Residence-Campos de Jordão - SP com 6 trabalhos fotográficos Cor – Série Fênix – NuArtístico
Realização: Hotel Quatre Saisons Residence e Núcleo ABRA
- 2007 – Exposição Coletiva
Iemanjá Rainha do Mar – Participação com 01 trabalho fotográfico cor – Sem Titulo
Cooperativa dos Artistas Visuais do Brasil
Grazie a Dio – Vila Madalena - São Paulo- SP
--2007 --Exposição Individual
JamWarehouse –Vila Olimpia
Mostra de 33 Poemas fotográficos Bruma eChuva (Parte I)
Acontecendo
-2007
--SESI de Mariana – MG
Bruma e Chuva -
Outubro/2007
Shows/Eventos 2006/2007
-- Ben Harper
-- CharlieBrown Jr.
( Gravação do filme O Magnata)
-- Lulu Santos
-- Dionne Warwick
-- Uriah Heep –Coletiva de Imprensa
-- Rock in Concert Brazil Festival 2006
-- Gean e Giovani – Show e Coletiva de Imprensa
-- Edson e Hudson – Show e coletiva de Imprensa
-- Bruno e Marroni + Edson e Hudson --Show e Coletiva de Imprensa
-- Festa da ONG Florescer de Karina Bacchi
-- 4ª Fashion Brás Moda – Coletiva de Imprensacom Cicarelli, Paulo Zulu, Adriane Galisteu...
Criticada Serie Fênix:
Por Til pestana (Subgerente de Bens Móveis e Integrados do IPHAN)
“As fotografias de ÉriKa Manfredi, série Fênix, revelam a experiência pós-moderna da fotografia. As imagens carregadas de plasticidade em movimento e sensualidade do corpo organizam a experiência emocional ou psíquica, o que se enquadra na preocupação pós-moderna com o significante, concentrando-se nas circunstâncias da fragmentação e instabilidade, evidenciadas na própria imagem. A seqüência serve como uma citação de momentos fotográficos organizados através de uma intencionalidade do olhar: reconstruir e organizar os signos. Ou seja: organiza a imagem em seu discurso de sentido. As imagens fantasmáticas e em série da mulher se “refazendo” como no mito da Fênix, impõe a inquietude supramoderna da perda da identidade de cada um de nós na vastidão das imagens. O olhar inquieto se confunde com a imagem em transformação, participando da agitação consciente, formando o texto e nós (observador) construímos seu significado”
TIL PESTANA
HISTORIADORA E CRITICA DE ARTE
Érika Manfredi, em Bruma e chuva, nos propõe uma experiência colhida na observação precisa dos fenômenos atmosféricos, suas formas, que parecem estar em movimento e, especialmente, a luz que flui na paisagem.
Tudo denota uma introspecção e um refinamento cultivados com temas de grande simplicidade, como as árvores ou as casas onde, a bruma e a chuva são uma cortina de luz difusa que predominam na paisagem etérea, mas em alguns momentos acendendo inesperadas cores.
Na bruma branca que apaga a paisagem silenciosa, o homem com guarda-chuva ou o cão, expressam as essências escondidas. A natureza da luz não é a claridade, mas a própria matéria das imagens das figuras que irrompem capazes, por si só, de apontarem vida escondida na neblina.
Aproximamo-nos das fotografias de Érika como se entrássemos devagar dentro da bruma da manhã. A alvura domina e gradualmente, através da serenidade da atmosfera, os olhos percebem as formas. A compreensão da paisagem chega no instante imediatamente anterior ao surgimento da forma e a fotografia capta o espírito desse instante. O fecho da imagem é a possibilidade de esfumar também os limites do tempo.Assim, Érika utiliza a bruma e a chuva para sugerir a distância, o infinito e a amplitude, onde tempo e espaço tornam-se imateriais e nos permitem a meditação.
A paisagem surge como uma bruma branca e todos os elementos de contraste, como luz, cor e forma, são reduzidos e os olhos são forçados a distinguir entre tonalidades de branco. Dentro dessa sutil gradação de tons, a forma é definida pela diferenciação mais tênue. A paisagem é o reino da leveza da luz e suas formas não se encontram fisicamente, mas em presenças
Érika nos trás fotografias em que a paisagem perde consistência, talvez a artista nos sugira que para encontrarmos as clareiras perdidas na bruma da vida, é estritamente necessária uma postura de entrega a mutação dos ciclos da natureza.
A paisagem é construída no encontro do olhar e dos sentidos movediços, produzindo o ritmo calmo da atitude contemplativa. A realidade imaterial da bruma ativa os sentidos confundidos com os movimentos da natureza. A chuva nasce da gota de bruma. A água, o céu e a atmosfera se transformam no reflexo anímico da situação, a uma reflexão interior que se transmite à natureza.
A relação que a poética de Érika estabelece com a natureza e a experiência dos sentidos é a mesma que expande sua individualidade procurando nos elementos naturais a percussão dos sentimentos. Assim, a artista claramente pressagia na obra, a sua poética que é feita da mesma matéria e na potencialidade da bruma e chuva.
De olhos postos na umidade fria nos deixamos levar ao sabor dos pensamentos que tomam a forma da paisagem.Ficamos como se nada nos pudesse mover daquele lugar, buscando essa parte de nós, esse bocado enevoado que guardamos no canto dos olhos, essa bruma e chuva que vem de dentro de nós. Deixamos de sentir o próprio gotejar que se dilui no sentimento apaziguado para mergulharmos juntos nos efeitos atmosféricos na paisagem.
A artista desafia o conceito convencional de visibilidade. Levando-nos a outras extensões que transformam a fotografia e o observador em um exercício espiritual. À margem da visibilidade, uma contemplação torna-se uma visão que começa a diferenciar as formas e a mente passa a constituir um mundo visual.
Érika nos revela sentimentos que estão iluminados do lado de fora da fotografia, nos dizendo um poema de meditação com a cortina de luz de bruma e chuva.