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Frans Krajcberg
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Frans Krajcberg

 

Nasceu em doze de abril de 1921, em Kozienice, Polônia. Seu pai era um modesto comerciante e sua mãe, militante comunista.

 

1939 – Encontrava-se em Czestochava, quase na fronteira da alemanha, quando o exército alemão invade a Polônia. Estoura a Segunda Guerra Mundial. Volta rapidamente a sua cidade natal, mas já não encontra a família, que será mais tarde dizimada em campos de concentração – pai, mãe e quatro irmãos. Preso, consegue fugir. Integra-se  ao Exército russo, aquartelado na Polônia, seguindo para Vilna, de onde é enviado para Romênia. Mas adoece, sendo internado em Minsk, capital da Bielorússia, onde durante a convalescência começa a pintar.

 

1940 – Não encontrando vaga na Escola de Belas Artes de Vitebski, desloca-se para Leningrado, onde estuda ao mesmo tempo engenharia hidráulica e belas artes.

 

1941 – Quando os alemães invadem a URSS, Krajcberg integra-se à resistência polonesa. Incorporando-se a seguir os Exércitos Poloneses, apoiados pelos russos, parte para Taschkent, quase na fronteira com a China. Com a patente de oficial, ajuda a construir pontes de emergência nas frentes de batalha.Terminada a guerra, parte para Alemanha, não sem antes atirar duas medalhas que recebera de Stálin  por sobre a fronteira da Tchecoslováquia.

 

1945 – Estuda na Escola de Belas Artes de Stuttgart, Alemanha, com Willy Baumeinster, que fora professor de Bauhaus – Centro de refugiados, Stuttgart, Alemanha.

 

1948 – Viaja a Paris onde , durante quatro meses, vive na mais extrema penúria. Com bilhete de terceira classe, embarca para o Brasil. Permanace alguns dias no Rio de Janeiro, seguindo para São Paulo onde, recomendado por Francisco Matarazzo, é contratado para trabalhar como operário no Museu de Arte Moderna. Ao mesmo tempo, levado por Márcio Zanini, trabalha na Osirarte pintando azulejos destinados aos painéis de Portinari no edifício do Ministério da Educação e Saúde e outros, com temas brasileiros. Ao seu lado trabalham Volpi e Waldemar Cordeiro, além do próprio Zanini, que lhe empresta sua casa de Itanhaém, onde retoma a pintura.

 

1950 – Artistas brasileiros modernos, Teatro Municipal de São Paulo. – Grupo Oficina de Arte, Institutos dos Arquitetos de São Paulo.

 

1951 – Como funcionário do Museu de Arte Moderna de São Paulo, trabalha na montagem da I Bienal de São Paulo, da qual participa com duas pinturas. – I Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo. – Galeria Domus, São Paulo.

 

1952 – Trabalha nas indústrias de papel Klabin em Monte Alegre, interior do Paraná, como engenheiro dentista. – II Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo. – Museu de Arte Moderna de São Paulo.

 

1953 – II Bienal de São Paulo.

 

1954 – IV Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo/Prêmio Aquisição. – Biblioteca Municipal, Curitiba, PR.

 

1955 – III Bienal de São Paulo. – V Salão paulista de Arte Moderna, São Paulo/Medalha de Bronze.

 

1956 – Instala-se no Rio de Janeiro, dividindo o ateliê com Franz Weissmann. – Mostra conjunta com Milton DAcosta e Maria Leontina, Petite Galerie, Rio.

 

1957 – IV Bienal de São Paulo/Prêmio de melhor pintor brasileiro. – VI Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo/Prêmio de Aquisição. – Mostra Prêmio Leirner, Galeria de Arte das Folhas, São Paulo. – VI Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro/ Isenção de Júri. – Arte Moderna do Brasil, Buenos Aires e Rosário (Argentina), Santiago (Chile) e Lima (Peru).

 

1958 – Viaja a Paris, intercalando sua permanência na capital francesa com freqüentes estadas em Ibiza, nas Ilhas Baleares, Espanha.

 

1959 – Primeira viagem à Amazônia. – 40 Artistas do Brasil, Galeria São Luis, SP. – Mostra conjunta com Artur Piza e Paulo Chaves, Drian Gallery, Londres.

 

1960 – Ind.Galerie XXéme Siécle, Paris, Lisboa e Roma.

 

1961 – VI Bienal de São Paulo. – O Relevo, Galeria XXéme Siécle, Paris. – Coletiva/Galeria Rose Fried, Nova Iorque. – Salão Comparaisons, Paris. – O Rosto e a Obra, Galeria do IBEU, Rio de Janeiro.

1962 – Nova Arte do Brasil, Centro de Arte de Walker, Minneapolis, EUA. A mostra segue depois para Saint Luis, São Francisco e Colorado. – Escola de Paris, Galerie Charpentier, Paris. – Ind. Galerie XXéme Siécle, Paris. – Galeria Del Naviglio, Milão, Itália. – Ind. Galeria São Luis, São Paulo. – Ind. Petite Galerie, Rio de Janeiro. – Ind. Galeria 27, Oslo, Noruega.

 

1963 – VII Bienal de São Paulo. – Sete Artistas Brasileiros da Escola de Paris, Galerie XXéme Siécle, Paris. – I Resumo/ Jornal do Brasil, Rio de Janeiro. – Ind. Casa do Brasil, Roma. – Ind. Galeria Ivan Spence, Ibiza, Espanha.

 

1964 – Bienal de Veneza, Itália/Prêmio cidade de Veneza. – Aventura em Ibiza, Galeria Leicester, Londres. – Coletiva/Centro para estudos criativos Avançados, Londres. – Ind. Galeria La Hune, Paris. – Instala atelier ao ar livre em Cata Branca, no sopé do Pico do Itabirito, Minas Gerais. – Ind. Museu de Arte de Belo Horizonte, Minas Gerais. – Ind. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. – Ind. Petite Galerie, Rio de Janeiro.

 

1965 – Primeira viajem a Nova Viçosa, Bahia. – Salão Comparaisons, Paris. – Salão Comparaisons de Paris, Lisboa. – Pintores, escultores e gravadores brasileiros, Galeria Cavaleiro, Cannes, França. – Artistas da América Latina, Museu de arte moderna da Cidade de Paris. – III Resumo/Jornal do Brasil, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

 

1966 – I Bienal da Bahia, Salvador, Bahia. – Ind. Galeria Debret, Paris. – Ind. Galeria J, Paris. – Ind. Galeria Relevo, Rio de Janeiro.

 

1967 – Formas e Lugares, Galeria Maywald, Paris – Ind. Galeria Illien,

Atlanta, Estados Unidos. – Galeria Querino, Salvador, Bahia.

 

1968 – Exposição do Branco, Galeria La Hune, Paris. – Salão Comparaisons, Paris. – Salão de Jovem Escultura, Paris. – Arte Viva, Fundação Maeght, Saint Paul de Vence, França. Galeria Maywald, Paris. – Ind. Galeria Barcinski, Rio de Janeiro.

 

1969 – Salãode Maio, Paris. – Arte e Matéria, Motreal, Canadá. – Ind. Museu de Arte de Israel, Jerusalém. – Ind. Museu Phillips, Adenhauer, Holanda. – VII Resumo/ Jornal do Brasil, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

 

1970 – VIII Bienal de Menton, França. – Brasilianische Tage, Ingelhem am Reim, Alemanha. Ind. Petite Galerie, Rio de Janeiro.

1971 - Pinturas e Objetos, Museu Galliera, Paris. – IX Resumo/ Jornal do Brasil, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

 

1972 – Instala-se em Nova Viçosa, no sul da Bahia, onde reside até hoje. – Espace Cardim, Paris. – XII Bienal de São Paulo. – Galeria Múltipla, São Paulo. – Galeria Ralfh Camargo, São Paulo.

 

1973 – Vanguarda Internacional, Galeria IBEU, RJ. – Maison de France, RJ.

 

1974 – Minimal Art, Museu de Arte e Indústria, Saint Etienne, França. – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

 

1975 – Centro Nacional de Arte Contemporânea e Centro Georges Pompidou, Paris, França.

1976 – Segunda viagem a Amazônia em companhia do pintor do pintor Sepp Beandereck. – Galeria de Arte Global, São Paulo. – Museu de Belas Artes de Caen, França. – Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília.

 

1977 – XIV Bienal de São Paulo. – V Salão Global de Inverno, Belo Horizonte, MG. – Visão da Terra/ Arte Agora, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

 

1978 – Com o crítico Pierre Restany e o pintor Sepp Beandereck realiza viagem a Amazônia, ocasião em que o primeiro redige o “Manifesto do Rio Negro”, também conhecido como “Manifesto do Naturalismo Integral”, datado de 8/8/1978, e assinado pelos três. O manifesto é lido e  debatido no Café dês Arts do Hotel Méridien, no Rio de Janeiro. – Exposição de Escultura ao Ar Livre, SESC, Rio de Janeiro. – Galeria Roberto Massena, Vitória Espírito Santo.

 

1979 – Petite Galerie, Rio de Janeiro. – Galeria Skultura, São Paulo.

 

1980 – Gravura Brasileira, Rio de Janeiro. – Destaque Hilton de Pintura, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

 

1981 – Escultura ao Ar Livre, Guarujá, São Paulo. – Galeria Scultura, São Paulo. – Galeria Jean Bighici, Rio de Janeiro. – Sala Miguel Bakun, Curitiba, PR. – Publica o livro “A cidade de São Paulo do Maranhão”, com fotografias de sua autoria.

1983 – I Bienal Ibero-americano de Gravura, Montevidéu, Uruguai, Krajcberg recebe um dos quatro prêmios regulamentares. – Feira Internacional de Arte Contemporânea, (Galeria Realidade, RJ), Paris. – Inter First Exposition (Galeria Realidade, RJ), Estocolmo, Suécia. – Cupido Bildkonst, Estocolmo, Suécia.

 

1984 – Face à máquina, Galerie Belechasse, Paris. – Arte Contemporânea (Galeria Realidade, RJ.), Estocolmo, Suécia. - Bienal de La Habana, Cuba. – International Contemporary Art Fair(Galeria Realidade, RJ), Londres. – Pintura Brasileira Atuante, Espaço Petrobrás, RJ. – Terra: Fotografias. – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. – Madeira: matéria de arte, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. – Arquitetura da Terra, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

 

1985 – Primeira viagem a Mato Grosso: documente, fotograficamente as queimadas. – Mostra comemorativa dos 25 anos de Fundação da Galeria Bonino, RJ. – Encontros/Homenagem a Maria Leontina, Petite Galerie, RJ. – Seis décadas de Arte Moderna/ Coleção Roberto Marinho, Paço Imperial, RJ. – Arte e seus materiais, VIII Slão Nacional de Artes Plásticas, Funarte, Rio de Janeiro.

 

1986 – Segunda viajem ao Mato Grosso. – Publica o livro “Natura”, co fotografias de sua autoria. – I Exposição Cultural de Esculturas Efêmeras, Fortaleza, CE. – JK e os anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, Ivestiarte, Rio de Janeiro. – Arte Galeria, Fortaleza, CE. – Coleão Denison, São Paulo. – Galeria Charles Sablon, Paris. – Galeria Arco, São Paulo. – Galeria Thomas Cohn, RJ. – Petite Galerie, RJ. – GB Arte, RJ.

 

1987 – Coletiva reunindo trabalhos sobre papel, Galeria Charles Sablon, Paris. – Terceira viajem ao Mato Grosso, juntamente com Walter Salles Jr., que realiza o filme “Krajcberg, o poeta dos vestígios”. – Modernidade: Art Brésile du XXéme Siécle, Museu de Arte Moderna da Cidade de Paris.

 

1988 – Modernidade: Arte brasileira do século XX, Museu de Arte Moderna de São Paulo. – Brasil Projects, P.S.1/The Institute for Art and Urban Resources, Long Island, Nova Iorque, Estados Unidos. – Mostra de Esculturas, Jogos Olímpicos, Seul, Coréia. – Mestres da Escultura Contemporânea, Galeria Hunday, Seul, Coréa. – Galeria Usina de Arte Contemporânea, Vitória, ES. – Centro Cultural Boulogne Bittencourt, Boulogne, França.

1989 – XX Bienal de São Paulo/ Sala Espacial: Pintura Abstrata, 1954 – 1963. – Fundation Stahly, Creste França. – Galeria Thomas Cohn, Rio de Janeiro. – Participa com outros artistas e intelectuais do movimento “Médicos sem fronteiras”, na Romênia.

 

1990 – Participa do congresso internacional de Ecologia, em Moscou. – Espírito e Natureza: Visões de interdependência, Museu de Arte do Colégio de Middlebury, EUA. – Galeria Sérgio Milliet, Funarte, RJ.

 

1991 – Mostra conjunta com Sepp Beandereck, Galeria Real, São Paulo.

 

1992 – Galeria Thomas Cohn, Rio de Janeiro. – Imagens de Fogo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, com partes dos eventos paralelos à II Conferência Mundial para Ambiente e Desenvolvimento/ Rio 92. A mostra é apresentada em seguida no Museu de Arte Moderna na Bahia, em Salvador. – Escultura 92: Sete Expressões, Espaço RBI, RJ. – Natureza: Quatro Séculos de Arte no Brasil, Centro Cultural Banco do Brasil, RJ. – O homem do verde, Galeria Charles Sablon, Paris. – Arte Latino-Americana: 1911-1963, Centro George Pompidou, Paris.

 

1993 – Coletiva/ Kunsthaus, Zurique, Suíça. – Brasil 100 Anos de Arte Moderna/ Coleção Sérgio Fadel, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.

 

1994 – Constituida a Fundação Krajcberg, com sede em Vitória, ES, reunindo o Centro de Arte e Natureza e o Centro de Estudos do Meio Ambiente.

 

1995 – A Revolta, Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, PR. – Arte Moderna Brasileira e Decoração, Rio Design Center, RJ. – Casa França Brasil, RJ.

 

1996 – Villete-Amazone/ Manifesto para o meio ambiente para o século XXI, Grande  Halle de la Villete, Paris. – Quatro Mestres Escultores: Amílcar de Castro, Frans Krajcberg, Franz Weissmann e Mary Vieira, Palácio do Itamaraty, Brasília. – Brasil um Refúgio nos Trópicos, Centro Cultural de São Paulo, SP. – Reciclarte, Jardim Botânico, Rio de Janeiro.

 

1997 – Escultura Brasileira, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Washington DC, EUA. – Nove Artistas de Origem Judaica, Galeria Municipal, SP. – Diversidade Escultórica Brasileira Contemporânea, Itaú Cultural, São Paulo.  

 

1998 – Escultura Brasileira: Perfil de uma Identidade, Espaço Cultural Safra, São Paulo. – São Paulo: 50, Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo. – A Imaginação Artística e os Valores Ecológicos, Museu de Arte do Colégio de Middlebury, EUA. – Participa com fotografias da mostra Amazônicos, Itaú Cultural, São Paulo. – Coletiva Inaugural do Museu de Montparnasse, Paris. – Être Nature, Fundação Cartier de Arte Contemporânea, Paris. – Recebe o Prêmio Multicultural Estadão, do Jornal O Estado de São Paulo.

 

1999 – Amazonas, Espaço Cultural dos Correios, Rio de Janeiro. – Participa da mostra Lês Champs de la sculpture no Champs Eysées, Paris, que será levada em seguida a Bélgica, Holanda, Japão e China.

 

 

 

 
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